Miro 15 de novembro de 2012
Velho como um paralelepípedo
fingindo-se de morto no asfalto
é a pedra craque cortando chassis
no araquiri anônimo dos assaltos...
O sangue agonizante da cidade
coagula-se entre coliformes fatais:
numa cheia suja de lamas e ciladas,
que congestiona pistas… marginais!
Fardas sujas pelo plasma derramado
cheiram o azedo da Ponte dos Limões
criando náuseas políticas... às ilusões.
Já não dá para esconder no eterno gris
a contabilidade rubra dos telejornais:
"Executados... noventa e dois policiais!