Miro 17.12.2011
Tenho um porco espinho dentro de mim
um pedaço de veneno que se espalha
e feito um câncer de mortal velocidade
arrebenta minhas últimas vontades vivas...
É minha raiva que se movimenta em dor
toma conta e me dá toda impaciência
aperta o coração em farpado arame
onde a ferrugem garantirá todo azedo...
Não sei gritar o que está assim contido
não sei tratar do que é tão eruptivo
nem como purgar o acre desta emoção...
Só, contenho meus punhos nos bolsos
apertando os dedos contra as mãos
sem descarregar meu ódio em Você...
Lisboa e eu
Há 5 anos
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