Uma besta em círculos viciosos
Gira decifrando o rabo do cometa
Um furacão gigante de argumentos
Caça em Saturno alguma escolha!
A Lua explode em si de tão cheia
Secando as marés mentais do Sol
Velhos vulcões em sono bêbado
Vomitam seus mitos e virtudes…
Marte entra na guerra suja dos anjos
E sem qualquer exército de mendigos
Inunda de paz o quartel dos asteróides...
Cronos escala os ponteiros enferrujados
Domando o pêndulo das incertezas vis
Num vai e vem de órbitas contra o fim!