Miro 25.02.2012
Fim de ciclos
obtuário criado
com as vossas divinas
iniciais...
lona arriada de circo
marcas de serragem
em terras sujas
vicinais...
confetes no chão
máscaras rasgadas
no último dos
carnavais...
pedaços de bolo
no tapete da sala
champanhe em cacos
de cristais...
nos olhos... areias
desejo e incômodo
em ambíguos
duais...
pausa silenciosa
repassados futuros
proscritos escritos...
proscritos escritos...
iguais?
talvez mais doidos
e mais coloridos
com seus invisíveis
cios e ais...
quem sabe menos felizes
com ritos e riscos
ou outros carpados
imortais...
pois assim é a vida
um círculo de ciclos
onde nada o sempre
e o todo jamais...
e o todo jamais...
a não ser que juntos
eles se agrupem
no infinito ateu
das espirais...
onde eu trans-piro
meu laico conspira
e Vós...
expirais!