Kirigami
Miro 19.08.2018
Empírica
lírica caipira
que respira
e
nos meus olhos
recolho com medo e prazer
ao ver o verso de tua bailarina em kirigami
onde um tsunami de teus feromônios
quebra meus hormônios latinos
onde refino intentos loucos
que pouco a pouco
me punge
e te unge
como musa
que me acusa inquieta
e arieta sem rumos meu barco
no arco de um vestido vermelho
rubro espelho de minha alma em tango
um morango rubi em taça vazia de cristal
onde a tal bebida deusa nua ainda pretendida
só me foi servida em única onírica dança empírica
!! !!
!! !!
!! !!
!! !!