sexta-feira, 7 de setembro de 2018

ESMERALDA

Miro 6.9.208

Perdi minha esmeralda bruta
em uma luta sem fronteira
que atravessou os tempos
e as asas de meus anjos nus…

O mundo visto através dela
era uma tela verde de videiras
que renasciam do frio seco
em nós de gavinhas no cio…  

Agora o ar rarefeito no surto cru
cega o senso pelas narinas
com o cinza pó de gritos curtos…

E numa sombra de surdo pavio
tatuo trilhos na sanidade fria 
usando o giz do nexo absurdo…

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