Quando a culpa chegou
veio como chuva de pedra
estilhaçando vidraças
estilhaçando vidraças
em inesperado temporal!
Não deu tempo
para fechar as janelas
recolher as roupas íntimas
penduradas sem grampos
no nosso varal!
Ela molhou teu rosto
em lágrimas de ódio
deixando-me nu
em teu tribunal!
Teu martelo de palavras
decretou o meu degredo
sem nenhuama apelação
jogando em minha cara
uma última pá de cal!
Nenhum comentário:
Postar um comentário