quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sino

Miro 1.2.2012

Sem tesoura, faca ou navalha
arranco os fios de teias vadias
implantados em minha mente
com grampos de suave tirania!

Arranco minhas falsas unhas
e sem tuas armadilhas letais
bebo o veneno de novas luzes
com sede de invernos boreais!

Destruo a imponente sepultura
e faço do luto um único sinal
para afastar-te do meu destino!

Sem cruz, alhos e água do cura
sobrevivo ao teu estar ausente
no que antes parecia um sino!

Nenhum comentário: