Miro 1.2.2012
Sem tesoura, faca ou navalha
arranco os fios de teias vadias
implantados em minha mente
com grampos de suave tirania!
Arranco minhas falsas unhas
e sem tuas armadilhas letais
bebo o veneno de novas luzes
com sede de invernos boreais!
Destruo a imponente sepultura
e faço do luto um único sinal
para afastar-te do meu destino!
Sem cruz, alhos e água do cura
sobrevivo ao teu estar ausente
no que antes parecia um sino!
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