terça-feira, 19 de junho de 2012

Rua Incerta


Miro 12.06.2012

Mata-me com tua eterna depressão
com este teu gosto de estrada vazia
que ainda insisto em querer trilhar
com passos bambos  e sem direção...

Se persigo teus rastros mesmo assim
é que eles me incentivam como ímã
pois pressinto neles o significado
do tudo de ti que pertence a mim...

Ao varrer com teu olhar impreciso
minha vida-livro de ruim conteúdo
só terás direito aos teus próprios sisos...

E se cortas com silêncios minhas asas
busco no céu possível dos teus delírios
a rua incerta desta paixão sem casa...   

Nenhum comentário: