Miro 12.12.12 (às 12 horas, 12 minutos e 12 segundo)
Minhas presas de aço
são prisioneiras de tua pressa
quando rápida e rasteira
larga me ao largo dos constantes…
E nos rastros de casta carência
paraliso-me em teus passos rápidos
que cria ondas de delicado suor
na forquilha dos teus quadriz…
Finjo que não quero ter desejo
e por de traz do velho rayban
sigo tua bússola itinerante...
E no vai-e-vem de tua valência
farejo teus pólos sem Norte
levantando de leve… o meu nariz...
Lisboa e eu
Há 5 anos
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