domingo, 14 de julho de 2013

Senso de Liberdade


Miro 14.07.2013

Ah! Este senso de liberdade
que teve que se acostumar
com possessivos amores
beatas que me torturaram
com ciúmes ditadores!

Ah! Este crer na humanidade
que precisou se misturar
a desejos quase animais
esfregando pelos e peles
aos planos espirituais!

E esta alegria de lágrimas?
Esta ira santa e amorosa
este medo de ser medroso
frente as decisões do dia
quase feliz ante duvidoso?

E a saudade sem causa
de polaridades sem fim
por amores que nunca tive
olhares que não me perdi
e paixões que jamais vivi?

Por fim o falso julgamento
que criou pontes sem rios
porteiras para conter o certo
grades para afastar o amor
e o longe no que era perto... 

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