Miro 1.12.2018
Com os pés descalços
alço um vôo sem asas
busco no mato nascente
teu riacho sem encalços.
Enrolo-me na relva rasa
preso à cipós pingentes
que do chão se espalham
e atrapalham meus pés.
Fecho os olhos sem crer
para decolar interna fé
ouvindo cantos e folhas.
Indígenas vozes me calam
e me falam de escolhas
que não preciso fazer.
que não preciso fazer.
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