segunda-feira, 2 de maio de 2011

Passa régua

Miro, 5 de janeiro de 2006.

uma canção brega
cantada inocente
em um velho karaokê
trouxe-me irreverente
saudade de Você...

um verso quebrado
no microfone sem fio
e um tom desafinado
da janela um vento frio
que me deixa apaixonado

o óbvio é ir embora
enquanto a noite é criança
os abraços de despedidas
gritos de esperança
no brinde final a vida...

o olhar tornando pequeno
-passa régua na conta!
o peso de toda preguiça
cabeça prá lá de tonta
e os passos feito treliças...

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