Faço-me dono
da tristeza
e ela me seduz
alazão sem doma
rumo só
ao morro da cruz…
Engulo o galope
da angústia
um tanto indigesto
pois não há perdão
que tire
o teu cabresto…
Não há arreio
que freie
na trilha da solidão
até o couro
do teu chicote
corta meu chão…
Corro sem cela
sem couro
no teu ácido suor
e sem ferradurasnas patas
sinto as raias da dor…
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