Miro 8.11.2013
Sou de um tempo muito antigo
onde a poesia vinha para aula
despia-se na carteira ao lado
brincando em ser prima paixão…
As vezes sem elásticos ou fitas
nos cabelos soltos e molhados
deixava no ar um rastro vivo
que atiçava os faros hormonais…
Outras era um par de cinta-liga
vitrine da maior graça feminina
precificando a rima em algodão!
Hoje dos cadernos esondida
com cores de pixels perecíveis
só se expressa em rimas virtuais.
Lisboa e eu
Há 5 anos
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