domingo, 4 de maio de 2014

Proibidas Maçãs


Miro 4.5.2014

Era novo perceber o tempo
correndo velho nas artérias
como um riacho sem rumo
a procura de proibidas maçãs… 

Sem nenhuma objetividade
só a latência de um pulsar
marcando o sempre do agora
entre os ontens e os amanhãs… 

Seguir só ou só prosseguir
perto do que não se prevê
longe de Deus e do inferno

Viver pelo fato de viver
sem medo da morte certa
e da inoperância do eterno...

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