quinta-feira, 2 de abril de 2015

Fresta Caótica

Miro 2.4.2015

Gira em meu peito
um fractal de neve
que arranca dores
sem tirar pedaços...

É uma roda de pás
que levanta mágoas
dos rios mais fundos
que cortam o coração...

Um redemoinho lento
guiado por um saci
invisível e devasso...

Uma fresta caótica
que joga meu vinho
no olho do furacão... 
 

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