Miro 2.4.2015
Gira em meu peito
um fractal de neve
que arranca dores
sem tirar pedaços...
É uma roda de pás
que levanta mágoas
dos rios mais fundos
que cortam o coração...
Um redemoinho lento
guiado por um saci
invisível e devasso...
Uma fresta caótica
que joga meu vinho
no olho do furacão...
Lisboa e eu
Há 5 anos
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