Miro 21.05.2015
E agora meu Zé?
Será que serás
só uma guitarra no caminho
deste pai pedra em desalinho
que não quer os segredos da paz?
E ontem meu Zé?
Se eras o nó das minhas esperas
que não me deixava crescer
pois projetava em tuas quimeras
o pai que não pude ser?
E adiante meu Zé?
Serei apenas o avô de teus filhos
um ancestral fora dos trilhos
um contador de histórias
de mil penas em meia dúzia de vitórias?
É que no sempre meu Zé!
Serei teu eterno companheiro
como pai, amigo, filho ou irmão
pois desde os tempos primeiros
do teu infinito sou o zero anfitrião!
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