Miro 21.05.2015
Tateia em minha língua a tua teia
rala como Lua nova em acomia
e se me apertas em surda agonia
minhas orelhas queimam tuas veias...
É um laço de gravata que me arreia
feito pelos nós de tuas coxas frias
em surtos tensos de dor e alegria
que em gozo múltiplo incendeia...
Um fio de querosene escapa da candeia
e deixa marcas em minha tez vadia
quando teu quadril em mim... chuleia!
Um fogo fátuo azula o Id em rebeldia
húmido pelos parcos pelos da sereia
que em metade peixe... nunca se sacia!
Lisboa e eu
Há 5 anos
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