Miro 3.3.2017
Era para ser só uma ausência:
pequena dependência
revirando-se no estômago,
mesmo quando este
cheio de chocolate
jazia em compensação…
Era para ser só uma tristeza
daquelas onde a própria natureza
paralisa o tonus da vida
e escorrega sem pressa
para o fundo do poço
em fiel depressão!
De repente virou esperança
e nos olhos férteis da lembrança
transformou em brinquedo
as nuvens de chumbo
que descoloriam
o véu da capacidade…
Aí cresceu e se fez patroa
dos pensamentos à toa
e do livre coração,
engaiolando-os juntos
no tal pêndulo poleiro
que se chama saudade!
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