sábado, 6 de março de 2010

Quase quando!

Miro 6.3.2010

Quando estragar para sempre o nosso quase?
Ficar sempre sem nada com o osso quase nu!
Ter tudo do quando, se só o nunca está pronto.
Ter um quase futuro sempre sem um passado!
Ou um passado de quando o quase foi nosso?
Como que presos ao sempre de um quase:
Quando quase fomos eternos timbres de blues;
Quase quando viramos Sol em secas sementes;
Quando quase criamos o Sul no céu dos pecados...
Mas quase sempre ficávamos tontos no quase,
Foi quando o quase de nós... em sempre nos apareceu!

Mas quando em gomos nos partimos em fase!
E explodimos cômodos tantas camas de ar.
Nos trocos das trincas em bolas de sabão.
No tesão disperso em gotículas trágicas,
Para tingir a vida com o mau do sagrado
Do que ainda era torto no bem quase comum!
E assim o "quando?" tornou um quase impune...
O quase dos teus olhos virando um quando na cara!
E o quase do tempo desapareceu no quando de nós;
Quando o quase de nós estava pronto prá sempre
Foi quando o sempre de nós, em quase... desapareceu!

Um comentário:

Maria disse...

amo tuas linhas. amo.

tenho na minha vida materializado esse poema. mas cansei do quase, cansei.