Miro 15.10.2013
Sinto a lei como uma "forma"
que deforma meu amor eterno
e presidiário de minha liberdade
pergunto se ela é céu ou é inferno!
Vejo o bem no vão dos medos
no vazio das impossibilidades
cheio de dedos para desenhar
a inerte espera da boa vontade!
E se há nesta briga vencedor
não serei eu a dizer quem é
do dilema eterno me despeço
rezando um terço sem ter fé!
Carregarei comigo sombra e luz
com um certo dom para enquadrar
o errado escondido no incerto
e o que é injusto para se julgar!
Pedindo paz aos santos equívocos
detono a fé de rígidos quadros
colecionando favores da verdade
pelo ímpar cizo fora do esquadro!
Lisboa e eu
Há 5 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário