O verde cintilava quase nuclear
Seus dentes brancos mal apareciam
Guardando na calcinha intenção atômica...
O riso de síncronos desejos impuros
Deu conta dos espaços vazios do lugar
Sem formas, sem cores, às sombras gemiam
Engolindo crua... a libido babilônica
Vez em quando um peixe no zoom
Deixava um som de pressa estranha
Sabe se lá de caça ou de caçador...
No escuro, a vontade se fez comum
E um gozo infindo fisgou as entranhas
Cerrando os dentes em prazer e dor...
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