quinta-feira, 28 de julho de 2016

Interna contramão

Miro 28 de julho de 2016

O que é imperdoável nos seios siliconados das minhas virtudes?

O que é incurável nos efeitos de teus remédios para minha saúde?
O que é preconceito nas novidades conceituais dos teus profetas?
O que há de hedônico na contemplação isolada de tua aposta asceta? 

Qual a razão entre minha lógica suave e tua rígida emoção?

Qual a dívida entre teu frio que queima e meu gelado tesão?
Qual o crédito entre o teu não imposto e o meu não posto que quer?
Qual o balanço entre ser homem flexível e Você uma dura mulher?

Qual a diferença entre meu nascimento tardio e tua precoce morte?

Há um método de azar para eu achar a tua desencontrada sorte?
Colho o preconcebido do teu ciso ou o improviso de minha intuição?

Qual rumo tomar quando arrumado não sei para onde queres ir?
Qual a porta arrombar para ter a chave mestra para de ti não sair?
Colho teu influxo externo congestionado ou minha interna contramão...  



Nenhum comentário: