Torto
Miro 2.6.2018
Havia de ser torto
como qualquer caminho
vadio
sem porteira
nem destino
sem ter que ir
para não voltar
e assim
não haveria
um ponto de partida
nem porto de chegada
somente curvas e mais curvas
num dirigir sem estradas
um elevar-se sem prumo
de deixar tonta
qualquer bússola
pronta
qualquer nova rosa
dos ventos
dos ventos
que em busca
de um falso Norte
se põe desorganizado
e sem rumo…
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