Miro 31.01.2006
Mórbido acordo com o sofrimento,
que me deixa solitário em plena rua,
ouvindo vozes estranhas ao relento,
sentindo o fio da madrugada nua...
Haverá lugar para algum alento?
Acontecerá na noite alguma Lua?
Alem da duvida e do esquecimento
quem arranhara a minha carne crua?
Colecionando ausências de nós dois
com um sono solto, agitado e curto,
cravo a unha em qualquer lisa cama...
Quem dirá da dor que virá depois?
Soo a cicatriz do amor a qual me furto
final comum de nosso simples drama!
Lisboa e eu
Há 5 anos
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