segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um simples drama...

Miro 31.01.2006

Mórbido acordo com o sofrimento,
que me deixa solitário em plena rua,
ouvindo vozes estranhas ao relento,
sentindo o fio da madrugada nua...

Haverá lugar para algum alento?
Acontecerá na noite alguma Lua?
Alem da duvida e do esquecimento
quem arranhara a minha carne crua?

Colecionando ausências de nós dois
com um sono solto, agitado e curto,
cravo a unha em qualquer lisa cama...

Quem dirá da dor que virá depois?
Soo a cicatriz do amor a qual me furto
final comum de nosso simples drama!

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