domingo, 12 de janeiro de 2014

Bambolê

Miro 11.1.2014

Minha ira
se amplia
a medida que
meu espaço
é esmagado
por Você

Minha dor
se espalha
no sangue rose
que gruda
no corpo
feito laquê

Minha luz
se apaga
em teu buquê
de flores
falsas
demodês

Minha voz
emudece
sem um porquê
bebendo
teus silêncios
privês

Minha noz
paraliza
e recicla o clichê
liofilizado
por teu ágil
bambolê

Nenhum comentário: