Miro 11.1.2014
Minha ira
se amplia
a medida que
meu espaço
é esmagado
por Você
Minha dor
se espalha
no sangue rose
que gruda
no corpo
feito laquê
Minha luz
se apaga
em teu buquê
de flores
falsas
demodês
Minha voz
emudece
sem um porquê
bebendo
teus silêncios
privês
Minha noz
paraliza
e recicla o clichê
liofilizado
por teu ágil
bambolê
Lisboa e eu
Há 5 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário