lia-se nas mãos
riscos imprecisos
onde os destinos
faziam pontes…
hoje com pés descalços
piso nos cacos
de um vidro
que não quebrei!
só tenho dores
e o teu perto
transformou-se
em ontem…
teu cheiro
é um rastro
que sigo lento
por onde não sei!
amanhã só
e sem faro
não terei mais
que te seguir!
entrego-me
ao acaso
nos tropeços
desgostos teus!
olho o terço
quebrado
como um berço
para dormir…
onde há espaço
para felicidade
no determinismo
do teu Deus?
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