Miro 09.09.2010
Desordenado ante teu incesto
onde cruzas com destino primo
destilo o tóxico de teus gestos
ante a lança que me fere e caça
crio rebeldias frágeis no teu cio
em cúpulas de solitário arrimo
um inseto preso entre vidraças
natimorto num sanitário estio
no caótico de teu País sem leis
apego-me ao gelo de teus ares
decanto na cadência dos metrôs
destituindo cargos, mulas e reis
entornado ao Sul de teus mares
chafurdado à lama dos instintos
bebo o sal de teu carteado retrô
em mananciais de nuances nuas
entre redemoinhos, putas e sacis
como mágoas de um Ego extinto
limpo-me nas gotas quase cruas
que brotam sãs de teu olhar feliz...
2 comentários:
Incesto...há quem diz que esse meu texto poético é incesto!
http://bocarara.blogspot.com/2010/08/meu-presente-para-voce.html
Minha poesia é só um incesto metafórico...
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