Braille Proibido
Miro 12 de abril de 2018
Cego e só leio a Lua
Através da janela
Com os dedos
e por ela me esfrego
Entre antigos medos
Minha carne crua…
Sinto nela
O que em ti não compus
E num Braille proibido
Aparentemente perdido
Crio teias de “nós”
Em pequenas gotas de luz!
Um segredo viril
Que descarrego a sós
Desenhando teus nus
Na minha libido
Um desejo nada sutil
Que espraia escondido…
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