terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fogo @ claustrofobia

Miro 07.05.2009

Tuas cotas de não
Afirmam bem cedo
Desse pó um "ou" vindo!
A ti busco em vãos
Meu verso sem medo
Como um bandido.
Sou teu arrepio
Um pacote baixado:
Espião clandestino.
Vôo em teu cio
Um mote gozado
Um pião: clã destino.
Estou só em teu vazio
Sem a tua ciência
Um pária proscrito.
De cipó meu pavio
A nau consciência
Em área de escritos.
A maré tristeza
O lítio em tua veia
Infausto... fulgia...
Amar é tristeza
Delírio que ateia
Fogo @ claustrofobia!
Eu falo em metáforas
Que dobra o sentido
Do teu silêncio em Dó!
Teu sim-não, está fora
E dentro do olvido:
Entre notas e nós...
Meu falo em diáspora
Que cobra o sentido
No silêncio de um só!
Teu sim, não está fora
É centro do ouvido
Em notas de nós...

Um comentário:

Anônimo disse...

A maré tristeza, amar é tristeza... e como é...

Deixei uma resposta pra vc no blog. Adorei teu comentário. Beijo.