segunda-feira, 21 de setembro de 2009

REBELDIA

Miro 26 de novembro de 2008
Já tive momentos de pura rebeldia
De ser contra tudo e todos
Um todo em indignação
Questionando qualquer um
Duvidando do já e do nunca
Provocando incertas dúvidas
Levantando polêmica questão
Rompendo leis, normas e cercas
Afrontando fronteiras e limites
Convocando argumentos
Complicando o complexo
Até me tornando áspero
Ante a aspereza alheia
Alheio ao próprio e ao próximo
Adonando-me da verdade
Qual hedônico egoísta
Querendo o jogo infinito
De brincar de sério supor
E ter que... ir contra a vida...
Para ter a vida a favor?!
Vivi espaços de pinga fogo
Instiguei controvérsias
Agredi verbalmente
Polarizei a discussão
Coloquei a frente a frente
O certou OU o errado
O sim OU o não
A direita OU a esquerda
O dentro OU o fora
O bom OU o mal
O claro OU o escuro
A branca OU a negra
O novo OU o velho
Suando, apostei seco
Na intransigência do OU
Joguei a escolha
Em uma puída ponte
Com duas únicas possibilidades
Onde a razão venceu todas:
Até mesmo a felicidade...
Hoje me faço tênue
Ante o eterno estigma
Sem estar sempre atento
A briga interna e imprópria
De outros... adquirida
Figura parental
Lenda urbana
Crença medieval
Mitológico medo
Valor incontestável
Hábito milenar
Crítica impulsiva
Reação imediata
Salvação intempestiva
Agora componho o silêncio
Autêntica sensibilidade possível
Lutando contra um ato de rebeldia
Com as mesmas armas que ele criou
Término de um ciclo em drama...
Onde tudo começou!?
... ... ... ... ... ... ...

Já tive momentos de pura rebeldia
Vivi espaços de pinga fogo
Hoje me faço tênue
De ser contra tudo e todos
Instiguei controvérsias
Ante o eterno estigma
Um todo em indignação
Agredi verbalmente
Sem estar sempre atento
Questionando qualquer um
Polarizei a discussão
A briga interna e imprópria
Duvidando do já e do nunca
Coloquei a frente a frente
De outros... adquirida
Provocando incertas dúvidas
O certou OU o errado
Figura parental
Levantando polêmica questão
O sim OU o não
Lenda urbana
Rompendo leis, normas e cercas
A direita OU a esquerda
Crença medieval
Afrontando fronteiras e limites
O dentro OU o fora
Mitológico medo
Convocando argumentos
O bom OU o mal
Valor incontestável
Complicando o complexo
O claro OU o escuro
Hábito milenar
Até me tornando áspero
A branca OU a negra
Crítica impulsiva
Ante a aspereza alheia
O novo OU o velho
Reação imediata
Alheio ao próprio e ao próximo
Suando, apostei seco
Salvação intempestiva
Adonando-me da verdade
Na intransigência do OU
Agora componho o silêncio
Qual hedônico egoísta
Joguei a escolha
Autêntica sensibilidade possível
Querendo o jogo infinito
Em uma puída ponte
Lutando contra um ato de rebeldia
De brincar de sério supor
Com duas únicas possibilidades
Com as mesmas armas que ele criou
E ter que... ir contra a vida...
Onde a razão venceu todas:
Término de um ciclo em drama...
Para ter a vida a favor?!
Até mesmo a felicidade...
Onde tudo começou!?

2 comentários:

Ava disse...

Um mix de sentimentos em forma de poesia, que inebria todos os sentidos...


Beijos!

Bebel disse...

"Instiguei controvérsias
Ante o eterno estigma"
...
"Questionando qualquer um
Polarizei a discussão
A briga interna e imprópria
Duvidando do já e do nunca
Coloquei a frente a frente
De outros... adquirida
Provocando incertas dúvidas
O certou OU o errado
Figura parental
Levantando polêmica questão
O sim OU o não
Lenda urbana
Rompendo leis, normas e cercas.."
Sim, eu descartei o esperma do homem morto, mas nunca o amor que senti por ele.