sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coração Descuidado

Coração descuidado
louco de tanto querer
do nada tira a fissuras
de impossíveis vontades
não temes a saudade
ou o ciúme incontido e franco?

Coração desprotegido
em busca de sutis sensações
divide-se em mil pedaços
que flutuam livres ao vento
colorindo o céu cinzento
de um retrato em preto e branco!

Coração sem limites
que sempre o novo quer provar
o que sabes da solidão
de tuas tantas fantasias?
E até quando tua ousadia
saltará teus próprios barrancos?


Miro (18 de dezembro de 2003)

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